domingo, 5 de dezembro de 2010

CRISE DOS 30



Eu não gosto de copiar textos de outras pessoas. Às vezes, uma pequena citação... mas, copiar na íntegra não é minha cara... mas eu me identifiquei de tal forma com a matéria, que resolvi copiá-la aqui.

No fim do texto, tem a fonte, ok?

"Você está andando pela casa e olha de relance para a estante de livros. Num dos cantos está uma caixinha colorida. Dentro, você encontra uma pequena lista, escrita há tempos, com as coisas que você queria naquele ano. Silêncio na sala. Você fecha a caixinha rapidamente e se dá conta de que ainda não fez quase nada do que desejava. Pior ainda: não fez o que gostaria durante quase toda a sua vida. Isso causa certa angústia? Sente inveja do gato deitadão no sofá? Sente saudade da infância, época em que seu único objetivo era a figurinha do Pelé ou uma boneca Barbie? Cuidado, você pode estar na crise do “não fiz nada da vida”.

Essa sensação de frustração que muitas pessoas sentem, principalmente entre os 30 e 40 anos, tem a ver com os objetivos traçados e não realizados e com o sentido encontrado – ou não - para a vida. Quando somos crianças temos tantos sonhos, mas conforme vamos crescendo nem todo mundo consegue conquistá-los. Aliás, muita gente nem sabe quais são eles. E a vida é como se fosse um barco à vela: não tem vento favorável para quem não sabe aonde ir. Essa sensação de vazio tende a aumentar com a idade porque vai ficando mais difícil largar tudo para ir atrás do que se realmente quer”, explica Cecília Zylberstajn, psicóloga e psicodramatista.

Estudar no exterior, fazer aquela viagem tão sonhada, comprar uma casa, construir uma família, realizar-se profissionalmente. A frustração pode acontecer em vários setores: financeiro, profissional e sentimental – principalmente para as mulheres que ainda colocam o foco da sua realização no amor. “Mas é muito importante que a pessoa perceba que as escolhas são de responsabilidade dela. Foi ela quem decidiu suas prioridades”, afirma a psicóloga.

Cinco passos para sair da crise

1. “Mexa-se! Dá trabalho realizar sonhos. É preciso arriscar e, infelizmente, a maioria das pessoas prefere a inércia.” – Roberto Shinyashiki, psiquiatra e palestrante com foco em realização de metas

2. “Não se julgue tanto. A questão pode estar na maneira como somos rigorosos em cada etapa da realização de um objetivo. Muitas vezes, deixamos de reconhecer o sucesso dessas etapas, trazendo a sensação de insatisfação e de algo incompleto. No geral, aprendemos a ser muito rígidos e cruéis nos julgamentos do que acreditamos ser e no que queremos ser.” – Lucia Rodrigues, expert em ecologia da criatividade

3. “Reveja os seus objetivos e pergunte-se: o que você realmente quer? Depois disso, avalie quantos destes objetivos são realmente atingíveis. Nem sempre temos tudo o que queremos, mas a vida também não precisa ser assim – ou tudo ou nada!” - Cecília Zylberstajn, psicóloga pela PUC-SP

4. “Pare de se comparar com os outros, porque você vai se achar melhor ou pior. E as duas coisas são ruins.” – Dalai Lama.

5. “Largue de vez essa ‘síndrome de Hardy, a hiena reclamona’. Pare de botar a culpa na vida e nos outros e comece a agir, melhorando esse astral e tomando atitudes concretas. Gente para baixo só afasta as oportunidades, afinal quem gosta de nuvem negra é só guarda-chuva.” – blog “Vigilantes da AutoEstima”"

FONTE

sábado, 4 de dezembro de 2010

FALAR, CALAR E RESPEITAR



Não é nada fácil reconhecer, mas eu culpei muitas pessoas pelo jeito que ficou minha vida.

E, aqui, cabe mais uma parte do poema de Oswaldo Montenegro.

“Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor.
Apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.” 
Não foi simples aceitar que eu era a responsável pelo buraco onde me joguei e ninguém está obrigado a concordar comigo, pois esta é a minha verdade e, não necessariamente, será a sua.

Mas, se você parar para pensar nisso, já ficarei muito, muito, muito feliz!!! Minhas palavras não são uma prece, mas merecem ser respeitadas.

O Dr. Lowen (a quem minha terapeuta me comparou) foi um grande psiquiatra e filósofo e tem um estudo maravilhoso sobre linguagem corporal e bioenergética. Mesmo depois de falecer, continuou ajudando as pessoas com suas teses.

Foi quando ela fez a comparação, entre mim e Lowen, que eu tive a coragem de assumir: eu sempre tive a sensação de que vim ao mundo para fazer algo muito grande, para ajudar as pessoas.

Então, decidi que essa "grande coisa" seria escrever, para contar o que passa e o que passou na minha cabeça, durante estes 35 anos de vida e, quem sabe, poder ajudar alguém, que, assim como eu, tenta se encontrar.

Pretensiosa, não???? É... minha mãe me ensinou a não pensar pequeno!!!!

Durante muitos anos eu escutei o que tinham para falar sobre mim: insegura, está sempre na defensiva, malcriada, boca dura. Cansei de ouvir e ficar calada. Agora é minha vez de falar!