quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SEM SENTIDO


Este blog foi criado com o objetivo de publicar os capítulos de um livro que eu escrevi, mas não fui atrás de editá-lo, porque achei mais interessante expor as idéias aqui.

É, eu sei que fiquei um bom tempo sem postar nada. Muito trabalho, pouca inspiração!

Porém, hoje deu vontade de atualizá-lo. Então, abri o word para localizar o arquivo do livro e postar o próximo capítulo.

Para a minha surpresa, achei tudo tão desinteressante, que me senti a pessoa mais chata do mundo!

Minha autocrítica é severa, eu sei! Contudo, achei os textos tão tão tão vazios, com fatos tão sem importância, tudo tão sem sentido, que decidi não publicar mais nada.

Talvez, ainda haja algo legal lá. Talvez, um outro dia. Hoje, não!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

MUDAR É PRECISO!!!


Estava eu dentro do carro, na Avenida Consolação, sentido centro,  e vi, na ilha central, um homem grisalho, com o cabelo fashion.
A imagem me remeteu à primeira vez que fiz luzes loiras. Comecei com luzes vermelhas, para não chamar muita atenção, afinal de contas, sempre fui morena. Mas com o tempo, a vontade de ficar realmente diferente tomou conta de mim.
Não sei explicar o que acontece com quase todas as mulheres: toda e qualquer mudança começa pelos cabelos...
Na maior parte das vezes, a mulher tem vontade de mudar algo em sua vida e começa pelo cabelo... em outras vezes, algo muda na vida da mulher e, por isso mesmo, ela muda o cabelo... não importa o momento da mudança, o fato é que o cabelo sempre vai ser vítima da tesoura (ou das tintas e afins).
Minha primeira loucura capilar aconteceu aos 19 anos, quando passei na faculdade e vim morar em SP. Inegável que eu não queria vir... e, me sentia torturada, como se arrancassem meu coração. Consequência: cabelo “Joãozinho”.. é isso mesmo... amputei a parte do meu corpo da qual mais me orgulhava... o cabelo!!
 Saí do salão aos prantos e, na verdade, as lágrimas eram o reflexo da minha dor geral e não apenas do cabelo. Foi um protesto por estarem amputando a minha vida de mim mesma!
Quando fiquei loira, estava em período de férias de verão, na faculdade, mas já fazia estágio. Lembro de andar pelas ruas da Bela Vista, saltitante (já com os cabelos longos novamente), entre o salão e o ponto de Ônibus, doida pra chegar no escritório e todos notarem a mudança... enfim, uma mudança pro bem...
Eu me sentia super poderosa, com a autoestima elevadíssima. Pronta pra abalar... época de ouro (exatamente a mesma cor das mexa dos meus cabelos).
Mas não foi nada fácil decidir fazer as luzes loiras. Eu não queria ser igual às outras mulheres. Não queria cair na bacia da mesmice, só que sentia necessidade de começar a mudança por algum lado!!! Tentava me adaptar ao que diziam que era “o melhor pra mim”, o que qualquer ser humano comum entenderia como “uma ótima opção de vida”...
Uns 10 anos depois, percebi que precisava me reencontrar porque eu nunca consegui ser como a maioria. Aquilo que seria bom para quem vivia em “condições normais de temperatura e pressão”, não era nada bom pra mim. E eu não suportava mais viver, como se aquela vida fosse a que eu escolhi. Não!!!! Escolheram aquela vida pra mim e eu me submeti, porque acreditava tanto em mim quanto num pé de feijão gigante!
Ao me dar conta disto, a primeira atitude foi escurecer os cabelos, deixar crescer e cortar, até que ficassem no tom original (castanho). E como esse processo é demorado!!!! Você pinta, com o tempo, o cabelo desbota, cresce e precisa pintar de novo. E é assim o processo de amadurecimento do ser humano: podemos trocar a cor; nos automutilar; a mudança parece nunca acontecer; a vida desbota; você faz a poda e ela vai crescendo e voltando à cor natural...  

terça-feira, 14 de junho de 2011

ALMA GÊMEA, CARA METADE E A MISTURA DOS DEUSES!


Estava no aeroporto de Brasília, solteira em pleno dia dos namorados, vendo casais felizes para cima e para baixo, trocando carícias, beijinhos, quando percebi que eu pensava em minha irmã.

Não estou louca e nem sou apaixonada por ela. Quer dizer, sou sim, afinal de contas, eu a amo e admiro demais! Eu me peguei pensando "acho que minha irmã é minha alma gêmea... minha cara metade".

E, de repente, me dei conta de que essas são expressões totalmente contraditórias, mas que todos usam no mesmo sentido. Quando falamos em "alma gêmea", a primeira coisa que pensamos é no "grande amor". Aquela pessoa que ficará ao seu lado, até que vocês fiquem velhinhos e o maior desejo será deitar o corpo cansado na cama e conversar até que os dois caiam na cama.

Alma gêmea é aquela que gosta das mesmas coisas que você, que tem os mesmos sonhos, que se parece com você em quase tudo. Já a "cara metade" é o seu complemento, é "a outra metade da sua cara" (óbvio, né?), é aquela que, quando unidas, tornam-se uma só, ainda que sua "cara metade" seja totalmente diferente de você. O importante é que ela te completa e que vocês respeitam suas diferenças, de forma que aproximem e não os afastem.

O que, normalmente, ninguém sabe é que, além da alma gêmea e da cara metade, você tem em sua vida o Vinho, no caminho em que você é a Água. Vocês se misturam e combinam, mas é um crime capital colocá-los na mesma taça.

Eu chamo de "A mistura dos Deuses": se consumidos corretamente não embreagam, mas fazem a felicidade de quem os ingere.

Eu sou água! Preciso ter um caminho certo a seguir (como as corredeiras) e, em caso de tempestade, sou capaz de me perder e causar estragos terríveis a mim mesma e a outras pessoas, com minhas verdades que magoam.

O melhor vinho que conheci está na minha vida há 36 anos: minha irmã! Não importa se é branco, tinto ou rosée, tanto faz se é francês, português ou chileno (a origem não interessa!)

Ela não está nada preocupada se só conseguiu ser quem é depois de ser muito pisoteada: ela sabia que quanto mais pés a tocassem, mais forte e incorpada ela seria. Coloque-a numa taça, sinta seu "buqué" e se apaixone.

Eu sou coração e ela é mente. Ela é razão e eu sensibilidade, o que não significa que, por vezes, não trocamos os papéis. Não foi a toa que ela seguiu o caminho das exatas e eu das humanas. Não é a toa que é para o colo dela que corro, quando preciso de uma decisão racional. Não é a toa que é a mim que ela confia a filha, quando não pode estar presente. Entrego nas mãos dela o que é me mais valioso: minha vida. E ela entrega a mim o seu maior amor: sua filha.

E, se existe alguém no mundo que respeita a minha sensibilidade, sem zombar ou abusar, é ela, meu vinho! Tem a capacidade de ponderar minhas atitudes mais irracionais e me ensina o momento em que calar não é mentir e nem omitir, é, sim, autodefesa.

Assim como uma bebida nobre, ela vale ouro e você não encontrará em qualquer adega, porque não está a venda e só pode ser consumida em ocasiões especiais por amigos e parentes (que, diga-se de passagem, ela seleciona a dedo!).

Eu não consumo nada alcóolico, mas tomo uma taça deste vinho diariamente. É viciante!

Te amo, imã! (a ausência do R foi proposital!)

sábado, 12 de março de 2011

DEUS



Eu falo muito pouco sobre Deus.

Nasci e fui criada para ser católica. Fui batizada, fiz primeira comunhão, fui crismada. Tudo lindo e maravilhoso. Só que meu pai não esperava que eu não acreditasse nas Instituições Religiosas.

Quando minha irmã casou, eu falei para ele: aproveita para se sentir realizado, conduzindo-a ao altar, pois você não terá esse gostinho comigo. Tá certo que ele morreu antes de eu encontrar minha "cara metade", mas mesmo assim, acredito que o sonho dele já estava realizado.

Sim, eu acredito em Deus. No meu Deus. Aquele que aprendi a amar, sem preconceito de raça, sexo, cor, origem. Aquele que não me pede dinheiro. Aquele que não me julga, mas me ampara. Aquele que eu pensei que tinha me deixado, todas as vezes que neguei sua influência sobre mim. E que depois descobri que continuava ao meu lado, apesar da rejeição.

Não acredito no Deus apresentado pelas Igrejas e Templos (chamem como quiser). Não acredito na religião e, muito menos, nas Instituições Religiosas (mas tenho muito respeito por aqueles que crêem).

Não acredito no Deus que supostamente divide uma sociedade em castas e impede que as pessoas se amem. Esta é a justiça injusta do homem e não de Deus.

Não acredito no Deus que vende “um pedacinho do céu” para aquele que dá 10% do seu salário para o Pastor ficar mais rico e fugir do Brasil, com dólares não declarados numa mala.

Não acredito no Deus que excomunga uma criança vítima de abuso sexual e protege o estuprador.

Não acredito no Deus que determina que uma pessoa enrole várias dinamites no corpo para se matar e, matar outras pessoas.

Não acredito no Deus da guerra! A guerra desleal e desumana, na qual os mandantes ficam sentados em suas cadeiras macias, na Casa Branca ou em um abrigo antimíssil, vendo a morte de milhares de inocentes.

O Deus em que acredito é piedoso. Só quer a paz. Quer o amor entre as pessoas, incondicionalmente. Preza pelo entendimento e união.

O “meu” Deus não vê maldade, ele enxerga o lado bom das pessoas, mesmo que elas não mereçam um pingo dessa bondade.

O “meu” Deus é aquele que te recebe, após a morte do seu corpo físico, não importando se você foi o Presidente da República ou um mendigo na Praça da Sé.

O “meu” Deus é o amor, não a raiva! O “meu” Deus é vida! O “meu” Deus é paz, não a guerra!

Por isso, não sinto necessidade de conversar com ninguém que tenha a pretensão de dizer que fala em nome de Deus. Porque eu e “meu” Deus, não precisamos de intermediário para conversarmos. Ele tem tanto tempo para mim, como para você, ainda que resolvamos falar ao mesmo tempo.

O “meu” Deus não precisa de porta-voz. Ele fala por si só!!! E eu o sinto ao meu lado. Sempre!!! Eu me sinto protegida, envolta em seus braços e tenho consciência de que minha missão nesta vida é servir a Ele.

Espero estar cumprindo minha missão.

Eu sei que muitos de vocês me taxarão de ignorante e, alguns, sequer continuarão a ler o blog. Não me importo. Desde que o “seu” Deus esteja ao seu lado, estarei feliz! E, se Ele não estiver, eu divido o “meu” com você!

quinta-feira, 3 de março de 2011

O SEGREDO



Que me perdoem aqueles que gostaram, mas eu odiei o livro “O Segredo”. Respeito muito quem acredita piamente em tudo aquilo, mas achei uma falta de respeito com o ser humano.

Dizer que o pensamento positivo é suficiente para que você obtenha todo o sucesso desejado é a maior besteira do mundo. É radical demais. E eu não tolero nada que seja radical.

Ta certo, eu concordo que pensar positivo ajuda! Mas isso não é tudo.

Eu parei de ler o livro quando li que bastava pensar que a comida não ia engordar e “voi lá”, você pode comer a vontade e manter o mesmo peso. Isso ofendeu meu corpo rechonchudo!!!!

Do meu humilde ponto de vista, o Segredo não é pensar positivo, mas sim acreditar em si mesmo e fazer acontecer.

Pensar positivo ajuda, porque conecta a pessoa com Deus! Seja lá qual for o seu Deus! E Deus ajuda a iluminar as idéias e mostrar o caminho mais certo a seguir.

Quando pensamos negativamente, tudo fica escuro e não enxergamos as possibilidades.

Mas daí, generalizar e dizer que apenas o pensamento positivo basta para obter o sucesso é ridicularizar a inteligência humana.

Assim como muita coisa que eu escrevo aqui, leia o livro e “penere” apenas as informações que te forem interessantes. Porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade é um vulcão, prestes a entrar em erupção.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MÃE É MÃE!


Um dos problemas que estou tentando resolver é minha péssima mania de ter pensamentos negativos. Acho que herdei da minha mãe.

Este será mais um “momento síncope nervosa” que ela terá. E eu, vou pro Alasca ficar uns 3 meses, se ela ler este blog algum dia...

Não tenho medo dela e muito menos da opinião dela. Mas vai ser um dramalhão mexicano pior que “Bete, a Feia”.

Vou contar para vocês. Estou pra conhecer alguém mais negativa que minha mãe. Quer dizer, pior que ela, só a sogra da minha irmã. Se você tem uma proposta de emprego, só conte para ela, depois que se concretizar. Caso contrário, pode ter certeza que vai morrer na praia.

Ela não faz por maldade. Eu sei disso. Essa postura é resultado de tudo o que ela já viveu. Sofreu muito. Teve milhares de decepções com pessoas que amava incondicionalmente (deve estar decepcionada comigo, neste exato momento). Viveu um casamento de fachada por muitos anos, por amor às duas filhas.

Não vou expor o relacionamento dela com meu pai, eles não precisam passar por isso. Mas é inegável que a vida a levou a ser irritantemente pessimista.

Na verdade, até hoje, não consegui entender se é pessimismo ou se ela simplesmente sofre por antecipação.

Ao menor sinal de fumaça de que haverá uma mudança qualquer no nosso ritmo de vida, ela pesa os prós e contras, mas dá tanta ênfase aos contras, que ficamos com a impressão de que ela fica só esperando o “ruim” acontecer.

E, quando acontece, ela faz questão de jogar na cara... “eu te disse, eu te disse, eu te disse”.

Certa vez eu falei para ela: “será que já não basta ver o quanto estou sofrendo por não ter dado certo o novo trabalho, você precisa pisar ainda mais na ferida?”

Por diversas vezes, senti que isso é excesso de zelo. Como mãe, ela quer proteger as filhas e não quer que nós escolhamos o caminho errado. Por isso, fica “espezinhando”, criticando, colocando o dedo na ferida que nem foi aberta ainda. Para que a gente mude de idéia antes de dar o primeiro passo.

Acontece que, de tanto fazer isso, eu não aprendi a seguir sozinha os meus sonhos, tanto é que passei anos sem saber se os sonhos eram meus ou dela... e, por achar que eram delas, eu fazia de tudo para não realizá-los!!! Sim, autosabotagem pura!

Esses dias eu falei para ela: “mãe, você é repetitiva demais, não cansa não?” Nem preciso dizer que ela ficou ofendida, né?

A verdade, é que ela, assim como todas as mães super protetoras do mundo, precisa aprender que elas podem e devem nos indicar os caminhos e não escolher por nós.

A decisão final cabe a nós e, se nós vamos quebrar a cara, nós é que vamos levantar a cabeça, limpar a poeira, o suor e as lágrimas, voltar na estrada e dar início a um novo caminho.

Os filhos precisam andar com suas próprias pernas. Acertar e errar faz parte da vida! Se decepcionar também.

Até porque, os filhos aprendem com os erros cometidos pelos pais, mas também precisam cometer seus próprios erros!!! Essa é a vida!!!

Mas é lógico que, quando cairmos, queremos que elas estejam por perto, para nos dar aquele colo que só elas sabem dar. Só não precisamos ouvir “eu te disse, eu te disse, eu te disse”. A dor da queda já é suficiente!!!

sábado, 15 de janeiro de 2011

METADE VULCÃO!


“Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.”

Esse poema tem duas estrofes que resumem esta blogueira que vos fala. A primeira é a acima transcrita. Aliás, este blog poderia ter apenas dois posts... cada um com uma das estrofes... mas vocês sabem como mulher gosta de falar, né...

Perdi a conta do número de vezes que senti vontade de ir embora. Pra Pasárgada.

A dúvida era: onde fica minha Pasargada???? Em Belo Horizonte, em Santos ou em qualquer lugar onde eu tivesse a possibilidade de começar do zero. Certamente não era em São Paulo...

Ou seja, fugir!!! E aqui, eu lembro de Gilberto Gil.. “vamos fugir, deste lugar, baby... vamos fugir...”

A idéia era fugir com o grande amor! Mas... faltava o grande amor!!!

Hoje estou musical! Só de pensar em grande amor, vieram à minha cabeça Chico Buarque e Barão Vermelho.

Sem me afastar do assunto, sou obrigada a dizer que, apesar de imensa vontade de mudar minha vida, nunca tive coragem de “fugir”. O medo de encarar o novo era muito maior do que o medo de continuar vivendo uma vida que me desagravada.

Afinal de contas, dá pra imaginar a decepção de uma pessoa que dá uma virada radical na vida, mas fica pior do que estava antes?

Por isso que, durante tanto tempo, fiz com que minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.

Já deu para perceber como vivo em constante luta comigo mesma? Eu sou os dois opostos que se atraem. Mas, ao contrário do que possam pensar, eu não me basto.

Minha mente não para de funcionar sequer quando estou dormindo. Meu sono é péssimo, super agitado. Chego a acordar 4 vezes numa só noite. Já sonhei com uma tese para ganhar um processo, que eu e meu chefe, acordados, não tínhamos conseguido criar. Liguei para ele às 6h da manhã. Coitado, nem ele foi poupado da minha ansiedade.

Já fiz cirurgia para retirar as amigdalas, corrigir o desvio de septo e, agora, minha endocrinologista falou que vai me ajudar a dar um jeito na qualidade do meu sono. E que esta tensão que me corrói por dentro, seja um dia recompensada.

E é curioso esse estado de "alerta" eterno. Tento ser ponderada a maior parte do tempo, mas explodir é inevitável!

Perdi a contagem do número de vezes que evitei a explosão do vulcão... quantos sapos engolidos para isso... quanta mágoa recolhida...

Não é nada bom abafar o vulcão... porque a explosão dele é um fenômeno natural... impedir só vai gerar maiores danos, pois mais cedo ou mais tarde, o Homem perde o controle que pensava exercer e, o vulcão explode, devastando casas, bairros, cidades... devastando vidas...

Assim é o vulcão interno do ser humano... às vezes, soltaremos apenas uma fumaça, que fará os outros acharem que vamos explodir... em outras vezes, devemos permitir a explosão do vulção, de forma que será possível conter a lava que escorrerá, sem que atrapalhemos vidas... sem que nossos atos explosivos afastem nossa sanidade.