sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O PRIMEIRO AMOR!


Quando se tem 19, terminar um namoro de 2 anos é algo grande e doloroso!!! Longos 2 anos, cheios de alegrias, tristezas, mágoas, descobertas, prazeres, risos e lágrimas. Dois anos que deixaram saudade!

Saudade da ingenuidade, da pureza de sentimentos, dos amigos, das viagens e, especialmente, da sensação de amar e de ser amada de verdade!

Hoje, aos 33 anos, sou capaz de assumir que ainda amo meu primeiro namorado. Não como homem, mas como amigo, um grande amigo, diga-se de passagem!

Fico muito feliz pela família linda que ele criou e sou muito grata à esposa dele, por aceitar que eu faça parte da vida deles, e por entender nossa amizade, sem ciúmes.

Sabe aquela antiga máxima "a pessoa certa na hora errada"? Serve para nós dois.

Nós nos conhecemos no terceiro colegial e tudo começou com uma brincadeira. Eu dizia que o sorriso dele era idêntico ao do meu primeiro paquera (aquela paixão dos 12 anos – o primeiro beijo).

E ele se tornou meu primeiro namorado, meu primeiro amor e meu primeiro homem (céus! Será que minha mãe vai aprender a usar a internet e lerá isto??????). Acredito que eu vá falar bastante dele ainda, mas vou do início ao fim do namoro, em poucas linhas.

Quando ele passou no vestibular, descobriu que queria curtir a vida e, terminou a relação, para não me magoar no futuro. Íntegro como poucos homens que conheci a vida inteira.

Consigo amar este homem até hoje, pois ele sempre foi muito honesto comigo. Fomos até a praia (eu ainda morava em Santos), sentamos num banco do jardim e ele disse: eu te amo tanto que não vou conseguir te enganar e te fazer sofrer.

Quer dizer, quem falou fui eu, pois ele não conseguia falar. Se ele pretendia falar outra coisa, até hoje não sei. Essas foram as palavras que consegui deduzir do olhar dele e, depois de eu expressá-las, ele afirmou que era isso que queria dizer.

Eu acreditei e continuo acreditando, pois ele não tinha razões para mentir.

Menos de 48 horas depois, voltamos. E uma semana após, terminamos.

Não foi uma época fácil. Especialmente porque eu tinha sido criada para ser mulher de um homem só. Então, a pobre cabecinha desta menina-mulher que vos fala, acreditou quando ele disse que voltaria, quando quisesse casar. Acreditei e esperei por 10 anos, mantendo outros relacionamentos e paixões nitidamente impossíveis.

Só deixei de esperar quando soube que ele já havia “casado”! Fiquei feliz por ele e percebi que estava na hora de seguir minha vida adiante. A esposa dele é uma fofa, linda por dentro e por fora. Uma das mulheres mais seguras que já conheci. Sou fã dos dois, ou melhor, dos três, já que eles têm um filho maravilhoso! (atualmente, eles são 4, já que recentemente nasceu uma menininha!)

Depois que terminamos, ainda ficamos juntos durante um ano e meio e, como diria minha mãe, “de patrão virei garçon”, ou seja, de oficial, virei “a outra”. Durante essa fase cheia de idas e vindas, certo dia, ele apareceu em casa com uma caixa de bombons e um cartão, que guardo até hoje.

Vocês já sabem o teor do cartão. E este poema passou a fazer parte da minha vida, desde então. Eu achava que os versos me ligavam a ele.

Mas, hoje, voltando do escritório, no metro, descobri que não era isso. O "link" era com o poema mesmo, com o conteúdo dele, pois cada verso, cada estrofe, explicam como eu sou. E eu nunca tinha me dado conta disto. Quase chorei de emoção.
 

Um comentário:

  1. AMEEEEI !!!


    TUDO LINDOOOOO ... COMO VOCÊ !!!


    OBRIGADAAAAA POR DIVIDIR COMIGO!!!



    BEIGINHOS

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